É comum pessoas com excesso de peso cogitarem a realização de cirurgia bariátrica como a solução dos seus problemas, mas não é bem assim. A cirurgia bariátrica é um procedimento invasivo e tem os seus riscos. A primeira coisa a ser levada em consideração é ter expectativas realistas em relação ao procedimento para que não haja frustração após. 

Não basta só estar acima do peso para fazer a cirurgia para emagrecer. Com base no índice de massa corpórea (IMC), classificamos os graus de obesidade.

🔸 Pacientes com obesidade mórbida (grau 3) são aqueles que estão com IMC≥ 40 kg/m2 e são candidatos ao procedimento.

🔸 Pacientes com obesidade grau 2 (IMC ≥ 35 kg/m2) podem ser considerados para o tratamento cirúrgico se tiverem comorbidades que são agravadas pelo excesso de peso.


Pacientes com IMC abaixo de 35 kg/m2 não se enquadram nas diretrizes para cirurgia bariátrica. Entretanto, casos de obesidade grau 1 (leve) com diabetes há menos de 10 anos podem ser candidatos à cirurgia metabólica, cujo procedimento cirúrgico é semelhante, mas o objetivo principal é o controle da glicemia.

Algumas contraindicações ao procedimento são:

🔹 Não ter tentado fazer tratamento clínico anteriormente ou não ter aderido ao mesmo;

🔹 Doença psiquiátrica ativa;

🔹 Alcoolismo;

🔹 Extremos de idades (menos de 18 ou mais de 70 anos), entre outras.⠀⠀

Vale destacar que algumas contraindicações são relativas.

Então, não basta ter indicação com base no IMC, é preciso cumprir alguns requisitos. Tudo isso busca fazer com que o paciente atinja os seus objetivos no pós-operatório, que são: a perda expressiva de peso, melhora da qualidade de vida, prevenção do reganho de peso, entre outros. 

A cirurgia bariátrica é um excelente tratamento para casos graves de obesidade, porém deve ser bem indicada e ter o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar. 

Para saber se a cirurgia é uma opção indicada para o seu caso, agende uma avaliação médica.

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